sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Lá vem ele

Não sei explicar o que acontece. Existe uma força que nos deixa totalmente presos. Até que inconscientemente.
Brigamos, discutimos e nos amamos.
Um amor puro e incontrolável. Amor esse, que não foi uma escolha e sim, uma imposição do destino. Chega a sufocar aquela vontade de olhar, de saber onde o outro está ou de contar cada detalhe que acontece no cotidiano e ele precisa saber disso, de cada minuto do seu dia, porque está em cada segundo do seu pensamento.
É tão confuso saber que isso acontece. A preocupação que te ronda, o carinho que te rodeia e o amor que te segue.
Cada sorriso que recebe é como uma injeção de alegria no meio do peito. Deixa-te com a perna bamba, com o coração acelerado.
Mesmo com as brigas, a irritação é momentânea, porque conhece o outro como ninguém e sabe o que o faz feliz. Talvez a sua implicância seja uma desculpa para ver aquele sorriso ao fazer as pazes. Não é possível.. Deve ser premeditado.
E o abraço? Ele, simplesmente, completa. Um encaixe.
São tantos momentos felizes, engraçados que o maior problema se tornar um grão de areia no meio de um deserto.
Estou feliz.. estou com você.
O amor tem dessas coisas.

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